Imagem: Reprodução/TV Globo

Israel e Irã fizeram advertências durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira (2), um dia após forças iranianas lançarem um ataque com mísseis contra o território israelense. Enquanto isso, confrontos terrestres foram registrados no Líbano, com o Exército israelense realizando operações contra o Hezbollah no sul do país.


O embaixador libanês na ONU alertou que a região está “em chamas” e caminhando para uma guerra regional aberta e irrestrita. Israel exigiu que o Irã pague um preço alto pelo ataque com mísseis. O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, classificou o ataque como “a sangue frio” contra civis e um “ato de agressão sem precedentes”, segundo divulgado pela CNN.


Danon destacou que o objetivo foi atingir “o coração da nossa sociedade”, incluindo locais sagrados de Israel, e mencionou um ataque a tiros em Tel Aviv que deixou ao menos seis mortos. “Estamos sob ataque. Isso não é apenas uma escalada, mas um ataque direto à nossa existência”, afirmou, criticando o silêncio da comunidade internacional e reforçando que o Irã deve ser responsabilizado.


O embaixador iraniano na ONU, Amir Saied Iravani, afirmou que o Irã está preparado para adotar mais “medidas defensivas”, se necessário, para proteger seus interesses e soberania. Iravani disse que a escalada pode ser evitada se Israel interromper a guerra na Faixa de Gaza e os ataques ao Líbano.



O embaixador libanês na ONU, Nuhad Mahmud, declarou que o Oriente Médio está “em chamas” e que o impacto dos ataques israelenses no Líbano é grave, afetando civis e infraestrutura. Mahmud acusou Israel de violar a Carta da ONU e o direito internacional.


Ele também apoiou a proposta de cessar-fogo de EUA e França, acusando Israel de rejeitá-la, e alertou que a região está se aproximando de uma guerra regional irrestrita, pedindo o retorno às soluções políticas